segunda-feira, 7 de julho de 2008

pina bausch

pessoal,

há algum tempo já vinha sendo requisitado a conhecer essa figura, que por qualquer motivo eu ainda não tinha ido ver. e ontem eu fui no youtube - por insistência de uma tia minha que foi ver o Processo 2_Som.a (aproveito aqui pra fazer propaganda do meu espetáculo que está em temporada todas as sextas desse mês de julho no teatro joaquim cardozo, 20h) - e botei Pina Bausch.

pronto!

não lembro de termos mencionado o nome dessa figura durante a oficina do quartandar. também não sei por que motivo, porque ela é o cão! anos 70, a bixa já detonava no trabalho de vídeo, como vcs podem ver em Le Sacre Du Printemps by Pina Bausch Wuppertal Dance Theater:



é dança?! é, sem dúvida. mas não há o que negar que há uma preocupação e um refinamento fuderosos em vídeo. vejam o plano que eles usam pra observar a cena! o fora de cena. o uso da objetividade e posicionamento cênico em contraposição à objetividade da câmera.

fiquei impressionado e quis compartilhar aqui. vejam mais coisas dela, por exemplo: Barbe Bleue.

aguardo comentários
abraços!

pedro.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Teima (Pedro Luna, 2007)

Pessoal,

aproveito o blog para postar um vídeo que produzi no ano passado e que talvez alguns de vcs não tenham visto ainda. é uma visualização de um poema meu de 2006 (Teima, sob pseudônimo Dejedeser).

comentem sob nossas perspectivas.
abração,

pedro.

sábado, 17 de maio de 2008

Ao Quartandar

Se é o corpo a única casa que realmente nos cabe nesta vida que passamos, então que ele exale a alma dançando, cantando, encantando por todas as suas janelas o que nos inspira e o que nos machuca, transformando tudo.

Assim é. Não somos somente corpos, somamos ao ser o que há de alma. Nossas imagens são apenas reflexos do que nos damos e distribuímos, do que ousamos, do que plantamos.

Na dança também erguemos o semear para colhermos os nossos próprios frutos. Sim, nossos, porque corpos que dançam juntos também regam juntos o mundo ao redor. Dividimos horas, dividimos dores, dividimos risos, dividimos músicas, dividimos tanto para multiplicarmos todos.

Sigamos meus amigos, em cambalhotas, chassés-croissés, ísquios fazendo mágicas, pernas para o céu, pés no chão ou para o alto, sem limites. Dancemos em agradecimento à vida, aos encontros, ao todo do que somos e do que podemos dar além de nós mesmos em cada passo, em cada gesto, em cada braço pronto ao abraço infinito dos movimentos íntimos, inerentes, viventes em cada um de nós.

Quanto de vida cabe em um momento?
Quanto de vida cabe em um movimento?

A resposta é imensa, é pulsante e é parte do balé que ousamos “experimentar” aos nossos dias.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

quartandar coletivo de vídeo e dança

em outubro de 2007 nos reunimos, desconhecidos, para uma oficina sobre vídeo-dança com alexandre veras e luiz bizerril, ambos da ong alpendre, uma casa de 3 andares em fortaleza/ce. ocorrida na sala do quarto andar do teatro santa isabel em recife, a oficina frutificou o coletivo quartandar de vídeo e dança, mais um grupo de experimentação na linguagem não definida da vídeo-dança. a dança do quadro, o andar dos quartos, o quarto andar da casa de três andares... é nesse contexto que experimentamos.

fruto do nosso primeiro experimento, o vídeo "Serènaz" - livre adaptação do mito da sereia - está sendo inscrito em festivais e pretende ser ponto focal para discussões na linguagem.

nosso início.
abraçosz